Gostaria de compartilhar com vocês a minha jornada no mundo dos investimentos, mais especificamente em ações, fundos imobiliários e na construção da minha reserva de emergência — aliás, essa reserva é o ponto inicial fundamental antes de sair comprando qualquer fundo imobiliário, ação ou outro tipo de investimento.
De início, não planejava criar esse tipo de conteúdo, mas, após refletir, achei interessante compartilhar esse formato, pois ele mostrará que qualquer pessoa pode começar a investir e colocar a sua vida financeira em ordem. Sei que cada um enfrenta batalhas diárias diferentes — dívidas, incertezas, aluguel, casa, filhos — mas acredite: é possível começar a investir, mesmo com pouco.
A ideia de criar essa série de conteúdos surgiu após eu publicar um artigo aqui no site sobre como criar uma reserva de emergência. Pensei: “por que não compartilhar meus primeiros passos com o público interessado no assunto?”
Assim, pelo menos inicialmente, pretendo trazer esse conteúdo com frequência mensal, mas, futuramente, gostaria de abordar esse tema mais pessoal com maior regularidade.
Como comecei a guardar dinheiro e mergulhar neste mundo dos investimentos
Eu conheci este maravilho mundo dos investimentos consumindo alguns conteúdo no Google e YouTube, como o Eduardo Feldberg (Primo Pobre), Thiago Nigro (Primo Rico), Diego Bechara (A Cara da Riqueza), entre outros. Eles não só abordam o assunto sobre investimentos, como também finanças, além de dicas para se livrar de dívidas, estratégias para quitar financiamentos mais rápido e muitos outros assuntos.
Então decidi poupar dinheiro, criando a minha reserva de emergência e começar a comprar algumas ações e fundos imobiliários. Já adianto logo: sou de família humilde e trabalhador CLT. Então sim, até um trabalhador CLT — que ganha um salário mínimo — consegue abrir mão de coisas inúteis, começar a pensar no futuro, em especial em nossa aposentadoria, que se torna cada vez mais distante, e passar a começar a usar o nosso suado dinheirinho com sabedoria.
Especialmente em 2025, comecei a abrir mão de gastos que comprometiam meu dinheiro e passei a usar o cartão de crédito de forma mais consciente. Antes, eu estava preso naquele ciclo difícil: gastava muito no cartão e, quando recebia o salário, mais da metade era destinada ao pagamento da fatura. E, para conseguir manter o mês, acabava usando o cartão novamente, repetindo esse ciclo mês após mês — um empréstimo constante que só trazia preocupação e dificuldade financeira.
Mas veja bem, eu uso sim o cartão de crédito, mas apenas para compras úteis — não costumo parcelar qualquer coisa, dando preferência ao pagamento à vista. O parcelamento fica como último recurso. Para mim, o cartão de crédito funciona mais como um recurso de segurança para imprevistos. Nos últimos meses, graças a Deus, só o utilizei para pagar a mensalidade da academia, que sai mais barata com a cobrança recorrente. Para todo o resto, prefiro pagar à vista.
Passei a pagar todas as compras e despesas mensais à vista justamente porque consegui me livrar do ciclo do cartão de crédito. Assim, sobra saldo na conta, que antes seria usado para pagar a fatura do cartão. Além disso, nesse meio tempo, comecei a criar minha reserva de emergência.
Aqui ficam duas dicas importantes:
- Livre-se do ciclo do cartão de crédito (empréstimo infinito);
- Corte gastos supérfluos;
- Comece a guardar dinheiro para criar sua reserva de emergência.
Em 2025, iniciei minha reserva de emergência durante minhas férias no trabalho, quando consegui adiantar o pagamento de duas dívidas e guardei o restante na caixinha do Nubank. Abri mão de alguns gastos, principalmente durante esse período, e sinceramente, foi a melhor decisão que pude tomar!
Nos últimos meses, passei a guardar cerca de 20% do meu salário para formar essa reserva, que hoje está em torno de R$ 3.000,00. A sensação de ter um valor guardado e disponível, sem compromissos, é maravilhosa! Você passa a ter mais confiança, sabendo que em uma emergência terá um dinheiro para ajudar, sem precisar recorrer a empréstimos ou pedir ajuda.
Mês a mês, comecei a criar o hábito de guardar qualquer valor que sobra na minha conta e, assim, minha reserva de emergência foi aumentando aos poucos. Minha meta agora é alcançar R$ 10.000,00 nessa reserva, e tenho certeza de que, com paciência, chegarei lá.
Ao mesmo tempo, comecei a comprar cotas de ações e fundos imobiliários de forma gradual: em um mês compro uma cota, no mês seguinte duas, e assim sucessivamente. No momento, minha prioridade é fortalecer a reserva de emergência, pois ela deve ser a sua prioridade antes de investir em qualquer outro ativo.
Então, só para enfatizar, hoje a minha carteira se encontra assim:

Veja que esses números são simbólicos, justamente para mostrar que qualquer pessoa pode começar a investir e criar sua reserva de emergência. O importante é dar o primeiro passo!
Comece guardando 1 real por mês, 5 reais, qualquer valor que puder, mas comece! Você vai ver como é maravilhoso e, aos poucos, vai até passar a guardar aquelas moedinhas que ficam perdidas pela casa.
Isso é tudo que eu queria compartilhar com vocês, por enquanto. Até breve e fiquem com Deus!




